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MONTIJO
Montijo é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Setúbal e à Área Metropolitana de Lisboa, com 41411 habitantes (2021).[1] Até 1930, e apesar do seu estatuto de vila, denominava-se Aldeia Galega do Ribatejo ou, simplesmente, Aldeia Galega ou Aldegalega[2], passando deste então a ter o seu nome atual, «que melhor condiz com as suas tradições históricas».[3]
É sede do Município do Montijo[4] com 348,62 km² de área[5] e 55 689 habitantes (2021),[6][7] subdividido em 5 freguesias.[4] É um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos, sendo aquele que o é de forma mais evidente.[8] A porção principal, onde se situa a cidade sede do município, é a mais pequena (56,3 km²) e é limitada a norte e a leste pelo município de Alcochete, a sudeste por Palmela, a sul pela Moita e a oeste pelo estuário do Tejo. A porção secundária, cerca de 15 km a leste, é limitada a norte por Coruche, a leste por Montemor-o-Novo e Vendas Novas, a sul e sudoeste por Palmela e a noroeste por Benavente.
A Ponte Vasco da Gama, inaugurada em março de 1998, e o transporte fluvial Transtejo, asseguram a ligação entre Montijo e Lisboa. Montijo celebra a 29 de junho as Festas Populares de São Pedro, padroeiro das gentes do mar, e é conhecida por terra de touradas, boa comida e fados.
História
Montijo tem a sua história intimamente ligada ao Rio Tejo, pois grande parte da sua área geográfica é delimitada pelo mesmo. A presença humana fez-se sentir naquela região desde muito cedo (pelo menos desde o Paleolítico, segundo vestígios arqueológicos encontrados), devido, muito provavelmente, às excelentes condições naturais.[9]
Nos alvores da nacionalidade (século XII), os coutos e herdades que existiam na atual área do concelho de Montijo foram doados por D. Sancho I, em 1186, aos Cavaleiros da Ordem de Santiago. Mais tarde, por aqui passaria D. Paio Peres Correia, Mestre daquela Ordem.
O núcleo populacional, habitado principalmente por pescadores e salineiros, muitos deles vindos das Rías Galegas e do litoral norte de Portugal (fruto do processo de repovoamento decorrente da reconquista cristã), começou a desenvolver-se desde que, na menoridade de D. Afonso V, o regente D. Pedro e o Mestre da Ordem de Santiago, o infante D. João, ambos tios do monarca, mandaram desassorear o esteiro de Alhos Vedros, construindo para o efeito uma estacada.
Em 1385, D. João I confirma os privilégios dados por D. Sancho. Mais tarde, em 1445, por carta régia de D. Afonso V, os coutos e terras de Aldeia Gallega são afetos ao património da rainha D. Isabel de Avis.[10]
No primeiro quartel do século XIV, os agricultores e fazendeiros de Aldeia Gallega, sob a proteção da Ordem de Santiago, erguem a Ermida de São Sebastião, que terá sido matriz da localidade até à construção da Igreja do Divino Espírito Santo, no século XVI.
Em março de 1498 D. Manuel I parte para Toledo a fim de ser jurado príncipe herdeiro de Castela e Leão, ao passar por Aldeia Gallega e ouvir as suas gentes, ordena a construção de um poço público junto à velha Albergaria, onde funcionava o Hospital da Caridade.
O mesmo rei D. Manuel outorgou foral à vila a 15 de setembro de 1514, desanexando-a da antiga freguesia de Santa Maria de Sabonha. No ano seguinte, a 17 de janeiro de 1515, renovou o foral, num diploma único para as duas vilas de Aldeia Gallega do Ribatejo e Alcochete.
Em 1520 é fundada a Santa Casa da Misericórdia de Aldeia Gallega do Ribatejo e, em 1571, por carta régia de D. Sebastião, é construída a Igreja da Misericórdia (classificada em 2009 como Imóvel de Interesse Público pelo IPPAR)[11][12]
O correio-mor, D. Luís Afonso, fez de Aldeia Gallega do Ribatejo, em 1533, a sede da Posta nas comunicações com o Sul de Portugal, e iniciam-se os trabalhos de melhoramentos e arranjos da Estrada Real (atual Estrada Nacional 4) que liga Lisboa a Badajoz, tornando a povoação ponto de passagem obrigatória para quem se dirigia à capital do Reino ou dela provinha. Desta forma a vila conheceu grande desenvolvimento e abastança, em particular durante a dinastia filipina, dado o crescente tráfego entre Lisboa, Toledo, Madrid e restante Espanha. Também do período filipino é a aprovação da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, em 1608, constituída por mareantes; bem como obras e melhoramentos na Igreja Matriz e na Vila.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Montijo
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