Breve descrição
Apoiar a população mais idosa e carenciada do Concelho de Cascais
Apoiar a população mais idosa e carenciada do Concelho de Cascais
Fisgas da Misericórdia de Cascais
A Residência Sénior de Fisgas da Santa Casa da Misericórdia de Cascais unidade funciona na Freguesia de Alcabideche, estando vocacionada para apoiar a população mais idosa e carenciada do Concelho de Cascais.
Construída pela Cruz Vermelha em 1979, a Residência Sénior de Fisgas tem sofrido intervenções por parte da Santa Casa da Misericórdia de Cascais no sentido de a modernizar e adequar à população sénior actual.
A Santa Casa da Misericórdia de Cascais foi fundada em 1551 e mantém desde sempre a sua matriz de intervenção, sediada na doutrina social da Igreja.
A sua história é o reflexo das respostas sociais que ao longo dos séculos a Instituição tem dado aos permanentes desafios da sociedade.
O nosso trabalho contribui para uma sociedade mais inclusiva, utilizando adequadamente os recursos existentes
para diminuir as carências das famílias no concelho. A Missão da Santa Casa da Misericórdia de Cascais é naturalmente informada pelas catorze obras de Misericórdia.
A Misericórdia de Cascais detém um vasto património cultural do qual a sua igreja é sem dúvida, um dos elementos edificados mais antigos.
A igreja é de uma só nave e do lado do Evangelho encontra-se uma Capela dedicada ao Senhor dos Passos e
Senhor Morto. A sacristia que lhe está anexa é um dos elementos mais antigos deste conjunto arquitetónico, remontando provavelmente à época da sua fundação.
O teto em madeira ostenta pinturas com motivos alusivos à Eucaristia. Ao centro apresenta-se ainda uma pintura do símbolo da Misericórdia de Cascais executado no início do século XIX. Este conjunto arquitetónico, situado no
centro histórico da vila de Cascais, é integrado ainda pelo edifício do antigo hospital aqui sedeada até 1941, edifício da farmácia privativa, casa do capelão e antigo celeiro.
O património móvel encontra-se já inventariado e está intimamente ligado às práticas de culto religioso e à
realização das procissões das Endoenças e Senhor dos Passos. O seu espólio é constituído por escultura, paramentaria, pintura, ourivesaria, cerâmica e mobiliário.
A igreja contem imagens de São Joaquim e Santa Ana (século XIX), Santa Barbara (século XVII-XVIII), Santo António com o menino (século XVIII), duas Nossas Senhoras (século XVII), uma madeira policromada e uma outra
dos séculos XVII/XVIII, uma imagem de Nossa Senhora dos Anjos (século XVII/XVIII) e uma imagem de vulto perfeito em madeira policromada representando a Virgem com o menino “Salvator Mundi” amparado sobre a
mão esquerda. Esta apresenta o braço erguido repousando sobre a mão a Maça. O seu rosto é alongado e olha em frente com expressão serena. Há ainda uma imagem do Senhor dos Passos (século XVII/XIX), São Martinho de
Tours (século XIX), Santo Amaro (século XVII), São Pedro e dois pares de anjos tenentes do século XVIII, em madeira e ferro, possivelmente de guardar o sacrário na sua primitiva igreja. Destaca-se ainda um presépio do
século XVIII/XIX em terracota, composto por oito figuras: A Natividade, o grupo escultórico central com a Sagrada Família e dois anjos.
Na pintura destacam-se as quatro tábuas do primitivo retábulo atribuído ao pintor Cristóvão Vaz, executado em 1590, com representações de Nossa Senhora das Misericórdias, Visitação, Cristo com a Cruz às Costas e
Ressurreição. Remontando ainda à época da fundação existem as bandeiras da Procissão das Endoenças representando um Cristo escarnecido, uma deposição no túmulo e um par de anjos tenentes.
CASCAIS
Cascais é uma cidade portuguesa da sub-região da Área Metropolitana de Lisboa, pertencendo à região com o mesmo nome e ao distrito de Lisboa, com 64 310 habitantes (2021) no seu perímetro urbano.
É sede do município de Cascais, com uma área total de 97,4 km2 e 214 134 habitantes[1] (2021), subdividido em 4 freguesias[2]. O município é limitado a norte pelo município de Sintra, a leste pelo município de Oeiras e a sul e a oeste pelo Oceano Atlântico.
A sua origem enquanto entidade independente data da Carta da Vila, de 7 de junho de 1364, na qual o Rei D. Pedro I de Portugal a separava do termo de Sintra[3] em virtude do seu desenvolvimento económico.
[4] Administrativamente, apenas se torna independente em 1514, data em que é provida de um foral próprio.[4] Ocupado desde o Paleolítico, e com um importante património arqueológico, o município esteve desde cedo
voltado para a produção agrícola, pesqueira e para a extração de recursos. Também a sua posição estratégica na Barra do Tejo contribuiu para a sua importância, dispondo hoje de um vasto património arquitetónico militar.
Pelos seus valores naturais e paisagísticos, tanto a vila como o município conheceram um surto de popularidade
que a viram tornar-se no destino preferido das elites portuguesas e estrangeiras a partir do século XIX. A chegada e eletrificação do caminho de ferro foram transcendentais para o progresso do município, sendo o principal fator para a sua urbanização a partir de 1930. Desde então, cresce até se afirmar como um dos
principais subúrbios de Lisboa e um dos principais destinos turísticos do país[5], partilhando dos fenómenos de suburbanização e periurbanização que se foram dando na restante área metropolitana, evidentes sobretudo no interior do município.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cascais
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