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FIGUEIRA DA FOZ
A Figueira da Foz MHIH • ComB • GOIP é uma cidade portuguesa do distrito de Coimbra, situada na província da Beira Litoral, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região Região de Coimbra, e situada na foz do rio
Mondego com o Oceano Atlântico. É a segunda maior cidade do distrito de Coimbra, com cerca de 28 000 habitantes.[2] Foi conhecida como "Rainha das Praias de Portugal". Recentemente, o Cabo Mondego, no promontório conhecido como Serra da Boa Viagem, nos arredores da Figueira da Foz, foi declarado Monumento Natural Nacional.
O atual presidente da câmara, que substituiu Carlos Monteiro (eleito em 2021), é Pedro Santana Lopes
O Município da Figueira da Foz
A cidade de Figueira da Foz é sede do município de Figueira da Foz que tem 379,05 km² de área[3] e 62 125
habitantes (2011),[4][5] subdividido em 14 freguesias.[6] O município é limitado a norte pelo município de Cantanhede, a leste por Montemor-o-Velho e Soure, a sul por Pombal e a oeste pelo Oceano Atlântico.
A Figueira da Foz fica, portanto, situada no litoral atlântico, junto à foz do rio Mondego e estendendo-se até ao Cabo Mondego, candidato a Património Mundial[7] por ser um lugar exemplar do jurássico de rara visibilidade.[8] É um dos centros turísticos mais importantes de Portugal, com o Casino mais antigo de toda a Península
Ibérica e único na região Centro, o Casino Figueira, uma praça de touros, um enorme areal (a praia urbana mais larga da Europa) com equipamentos lúdicos e desportivos e uma animada vida noturna. A cerca de dez quilómetros da cidade, já no limite do município e próximo de Montemor-o-Velho localiza-se o Sítio Classificado
dos Montes de Santa Olaia e Ferrestelo com a estação de escavação mais importante do trabalho do arqueólogo figueirense António dos Santos Rocha. Encontrou monumentos e objetos da Idade do Ferro. No monte encontra-se ainda a capela de Santa Eulália com vista deslumbrante sobre os arrozais do Mondego aos seus pés.
A maior parte dos veraneantes vêm de Coimbra, Beiras e de Espanha (Estremadura, Leão e Castela e da Comunidade de Madrid), sendo que alguns destes têm a Figueira da Foz como a sua segunda residência.
Nos últimos 20 anos houve um aumento de alojamentos familiares clássicos, tendo o censos de 2011 registado 43 999, em 25 204 edifícios de habitação familiar clássica. Cerca de 28,1% dos edifícios apresentam necessidades de reparação.[9]
A população activa reparte-se entre as várias actividades económicas da região, com destaque para a pesca, indústria vidreira, actividades ligadas ao turismo, construção naval, produção de celulose, indústria de sal, indústria química e a agricultura (produção de arroz em destaque).
O território concelhio é atravessado a meio pelo Rio Mondego e da sua rede hidrográfica fazem parte várias ribeiras e cinco lagoas (Salgueiros, Vela, Braças, Corvos e Leirosa). A regularização das margens do rio provocou sérias transformações na prática agrícola.
As freguesias
Freguesias do município da Figueira da Foz
O município da Figueira da Foz está dividido em 14 freguesias (assinalam-se com asterisco as que integram a malha urbana da cidade):
Alhadas
Alqueidão
Bom Sucesso
Buarcos e São Julião (*)
Ferreira-a-Nova
Lavos
Maiorca
Marinha das Ondas
Moinhos da Gândara
Paião
Quiaios
São Pedro
Tavarede (*)
Vila Verde
História
Lugar de ocupação humana muito antiga, fez parte do reino suevo, e mais tarde viria a ser conquistada aos mouros aquando a conquista de Coimbra por Fernando Magno em 1064, integrando o Reino de Leão e consequentemente o Condado Portucalense.
A Figueira da Foz conheceu um grande crescimento no devido ao movimento do porto e ao desenvolvimento da indústria de construção naval e o seu maior período de progresso foi no final do Século XIX.
Foi elevada à categoria de vila em 1771. Continuou a crescer ao longo do século XIX devido à abertura de novas vias de comunicação e à afluência de veraneantes.[10] Em 20 de Setembro de 1882, foi elevada à categoria
de cidade. Nos finais do século XIX e início do século XX construiu-se o chamado Bairro Novo, de malha regular, onde se instalaram os hotéis, o casino, restaurantes, bares nocturnos e alguma actividade comercial. Outro local onde a actividade comercial é evidente é na Rua da República, que liga a zona de entrada da cidade (via
Estação dos caminhos-de-ferro) à zona mais central da cidade. Nos últimos tempos foram construídos supermercados e hipermercados na zona mais periférica da cidade. Devido às condições naturais e ao equipamento turístico, a Figueira da Foz impôs-se como estância balnear não apenas para a zona centro
de Portugal, mas também para famílias abastadas alentejanas e espanholas. A Figueira da Foz é conhecida como a "Rainha das Praias de Portugal".[carece de fontes]
Foi a sul desta localidade que, no início do século XIX, desembarcaram as tropas inglesas comandadas por
aquele que mais tarde seria Duque de Wellington que vieram ajudar Portugal na luta contra as Invasões Francesas. No final deste mesmo século, a Figueira da Foz era um dos principais portos portugueses envolvidos na pesca do bacalhau na Terra Nova.[11]
O Casino da Figueira da Foz foi inaugurado em 1884, sendo assim o casino mais antigo da Península Ibérica.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz foi feita Comendadora da Ordem de Benemerência a 30 de Janeiro de 1928 e Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública a 31 de Dezembro de 1932.[12]
Em 1982, ano em que se comemorou o Primeiro Centenário da Elevação a Cidade da Figueira da Foz, foi inaugurada a Ponte Edgar Cardoso, que veio substituir a ponte antiga (que não permitia que embarcações
passassem sob si). A nova ponte, que rapidamente se transformou num ex-libris da cidade, é considerada uma das mais bonitas e imponentes do país.[carece de fontes] Foi, recentemente, alvo de profundas obras de
remodelação. A 6 de Julho desse ano a Cidade da Figueira da Foz foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique[12] e a 31 de Janeiro de 1986 a Câmara Municipal da Figueira da Foz foi feita 80.ª Sócia Honorária do Ginásio Clube Figueirense.[13]
A Torre do Relógio (situada em frente à Esplanada Silva Guimarães é, igualmente, uma das referências da cidade, bem como o Forte de Santa Catarina. Situa-se também nesta cidade o Palácio Sotto-Mayor, que marca história numa zona mais central da Figueira da Foz. O Parque das Abadias é um dos "pulmões" da cidade e um local de
lazer, onde se realizam algumas provas de corta-mato e várias iniciativas com vista a proporcionar momentos agradáveis aos cidadãos do município. Este Parque atravessa a cidade ao meio, indo desde a zona norte da cidade até ao Jardim Municipal, que sofreu, recentemente, intervenções de remodelação.
O Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz teve a sua primeira edição em 1972, tendo sido realizado pela última vez em 2002.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Figueira_da_Foz
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